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1

Surpresa

Ninguém é importante,

Ninguém é especial,

A não ser aquela velha criança,

Criança essa que era eu.

Tinha um sonho

E me importava com o futuro.

Meu melhor amigo era eu mesmo,

E mesmo assim eu me decepcionei.

A vida é uma caixa de surpresas,

Surpresa essa que eu estraguei.

Não há limites para o meu fracasso,

Sou um fiasco,

Sempre me lasco.

1 Comment
2025/02/02
02:11 UTC

1

Nas entrelinhas do meu silêncio.

Passei tempo demais contando pegadas em caminhos que já não me pertencem, procurando respostas no silêncio de portas que nunca se abriram.

Me perdi nas entrelinhas de promessas vazias, nas marés que me levavam de volta sempre que eu tentava ir.

Mas agora o vento mudou. Há um novo horizonte sussurrando promessas, um sol que insiste em nascer mesmo quando os olhos duvidam.

Não quero mais viver de talvez, de quase, de um dia quem sabe.

Se vier, que seja com passos firmes, com as mãos livres para o agora, com a certeza de que quer caminhar ao meu lado.

Se vier, que seja com o fogo nos olhos, com as mãos que não tremem, com a certeza de quem escolhe ficar.

Mas se for para hesitar, para deixar os medos falarem mais alto, então deixe-me ir sem promessas, sem metades, sem sombras.

O céu segue escuro, mas há estrelas que brilham para aqueles que seguem adiante.

Há mar aberto à minha frente, e eu, enfim, aprendi a navegar.

1 Comment
2025/02/02
01:40 UTC

1

Perguntas…?

interesse infiel, numa pessoa cruel. o que é cruel para você?

sonhos proibidos, num no mundo cheio de cinismos. consegui satisfazer seus desejos infiéis, seguidos de cinismos?

cruel seria dizer que também não quis, mas por que eu quem tenho que viver infeliz?

nada mudou para você, seu mundo continua igual, enquanto vivo num mundo conflitual com relações desiguais. é justo para você?

seus velhos hábitos me contaminaram com novos hábitos prejudiciais. nunca pensei que um dia se tornariam reais.

ainda necessito de sua atenção para me sentir no chão. você ainda vai me dar atenção?

negligência sentimental, e indiferença com nossa memória carnal, e mais perguntas que jamais terei as respostas.

1 Comment
2025/02/02
00:43 UTC

5

Poema que meu pai de 60 anos escreveu❤

TEU LIVRO Pássaro

Tu já me leste? Lê novamente.

Se me leres de novo, serei outro livro,

Este, mais interessante.

A cada leitura, verás um detalhe

Não percebido antes.

Por mais me olhes,

Só perceberás o que deixo

Revelar-se lentamente.

Ou só me leste até a página dois?

Ou foram apenas páginas

Passadas com olhos cerrados,

Lidas todas de uma vez?

Lê-me sem pressa.

Não sou tela com botão,

Máquina devassa,

Para ires direto à conclusão.

Sem falar no embaraço,

Estratégias minhas:

Há senhas secretas, abstratas,

De acesso Às entrelinhas.

Onde digo que sim,

Pode ser que seja um não,

E o barco pra mim

Se disfarce de avião.

Estas águas são profundas,

Mundos, vidas vividas

Pelo mim que reside

Na multidão.

Lê-me de novo,

(Conselho de livro) Com os olhos do coração.

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2025/02/01
21:18 UTC

3

Estilhaços

São pedaços meus Jogados ao vento, Estilhaços que atravessam a alma, E que rasgam fundo, A solidão é constante, O desamor é certo. Fraquejamos, somos fracos, E, então, caímos no fogo.

-Giovanna Salles

1 Comment
2025/02/01
05:42 UTC

1

Fuga

Tenho a mente

tão cheia de nada,

como a de quem sente

sem nunca o ter vivido,

de pessoas e emoções

de conquistas e desilusões,

repleta de memórias que não vivi

as quais criei só para fugir,

da monotonia que é me sentir

espectador do próprio destino.

A realidade não me assombra

há muito que a rejeitei,

Vivo ilhado desse mundo

Perdido no que sonhei

(Alguma sugestão para melhorar a minha escrita? Comecei há pouco tempo😅)

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2025/02/01
02:31 UTC

2

Um poema antigo, revisitado

Tal qual sombra

a inocência assalta a deliberação.

Nos lugares todos olhados

lá o hipotético está,

também a miragem

da versão satisfatória,

elementar dentro da mente

e desconjuntada

quando ponderadas lutas verídicas

que faço sempre fugir da minha alçada.

Não ficarei eterno, encaro, te falo,

mas sim os detalhes,

estradas longas noturnas, luzes aos montes,

todos nos carros velozes

mazelas e gêneses no globo todo,

histórias de impulsões negadas,

algum fato por mim desejado.

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2025/01/31
23:34 UTC

3

Cômodos

Agora estou fingindo
Falhos primeiros passos
De um sofrer tímido
Em querer fazer sentido

Meu quarto, minha casa
Guardam minha farsa
Cômodos gritam: não volte
Por uma quase morte

Vãos, paredes—pais para mim—
Esta dor jamais terá um fim
Disse-lhes, aqui trancafiado,
Falas eternas tornaram-se fiasco

Nas paredes vou acreditar:
tem alguém a me escutar?
Uma só vez, diga-me o caminho,
nesta noite, não deixe-me sozinho

Carpe Noctmoon 🌙

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2025/01/31
22:00 UTC

3

Poesia autoral, busco críticas construtivas

Tulipas brancas

Minhas flores favoritas são as tulipas de cor branca elas demonstram um ar de pureza e elegância São tão belas, significativas e interessantes entretanto, como qualquer outra flor, elas morrem em instantes

Eu raramente planto tulipas brancas são muito difíceis de manter Todavia, as colho com vigor prometi sempre entregá-las ti mas são mais bonitas quando vem de você

Costumo dar tulipas de plástico para os outros são mais fáceis de se lidar são mentiras tão belas Porém detesto ganhá-las eu as valorizo muito para serem falsas

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2025/01/31
15:37 UTC

3

"Maluca"

Não quero ouvir você falar dele

Ele não te valorizou

Você já até "superou"

Mas eu ainda quero o seu amor

Você já mostrou que não me quer contente

Pra você nem existe a gente

Você age assim, tão indiferente

Não liga pra mim e nem nunca ligou

Loucura eu já ter te gostado tanto

Você não se abre e diz que quer amor.

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2025/01/31
00:38 UTC

2

GRADAÇÃO

Esperniei, fora de mim

Chorei, melodia por ti

Percebi, nada iria mudar

E parei, parei de chorar

Voltei, para dentro de mim

Abri a porta, pode partir

Te olhei, adeus no olhar

Te olhei, adeus foi pro ar

Fechei a porta e decidi

Daqui pra frente, cuido de mim

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2025/01/30
23:59 UTC

1

Desencontros.

Sofrer enquanto o outro admira.

É uma tensa forma de mentira.

Mas somos egoístas.

Amor não se conquista.

Ele inicia com a sede de duas mentes.

Jogadas na terra, como sementes.

Loucas, não se importam com nada.

Apenas esperam a chuva.

Se afogam na areia do solipsismo.

Dormem o inverno agarradas.

E na pradaria se dão as uvas.

Na atopia dos lirismos.

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2025/01/30
20:03 UTC

5

Terrível Osmose

Perdi meu afago diante à fala,
sou profundo só nestas máculas.
A calma já é fria, e o vazio exala—
vê-se pelo pesar das vistas flácidas.

Algo escapou do meu caminho,
deixei acontecer, e fiquei sozinho.
Esta perda inexistente me entorpece,
o luto do dia a dia me entristece.

Quantas vezes voarei sob este lugar,
num céu a soprar somente cinzas?
Dia ou noite já não são coisas distintas—
agora carrego, morto nas asas, o sonhar.

Anos passaram-se por mim sem alarde,
passei por eles com a mesma vontade.
E, nisso, morreu a saudade de viver;
tapei as brechas da alma para não ver.

Rufião do meu destino, eu, um assassino,
cansado de fugir de mim, do meu ser malino.
Seria hipócrita temer, da vida, a morte,
lançando-me à sorte desta terrível osmose.

Carpe Noctmoon 🌙

1 Comment
2025/01/30
15:56 UTC

1

IA #exercitando

Na suavidade de teus traços Brilha a luz da Lua cheia Em teus olhos, todo o encanto Que cativa a alma alheia

Teu sorriso, doce e mágico É como um raio de sol Que ilumina meus dias E me enche de ardor

Teus cabelos, sedosos e negros Dançam ao vento com graciosidade E em teu corpo esculpido Sinto a mais pura felicidade

És a musa que inspira Meus versos de paixão E em ti encontro a beleza De uma eterna canção

Te amo, mulher divina Com todo meu coração Pois em ti encontro a essência Da mais pura, pura emoção.

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2025/01/30
13:45 UTC

2

Prisões que carrego

Caminho com mãos em carne viva,
feridas abertas por socos dados contra muralhas invisíveis.
Cada impacto ressoa em mim,
como um grito sufocado no abismo de um silêncio que não acaba.

O chão que me sustenta é traiçoeiro,
feito de areia movediça e espelhos quebrados,
onde cada passo é uma queda,
e cada queda me arrasta para longe do que penso ser eu.

O tempo não é mais um rio,
mas um redemoinho que me puxa para o fundo,
onde sonhos se tornam algas que me prendem,
e o futuro é uma sombra que não consigo alcançar.

Carrego asas que não sabem voar,
pesadas de promessas feitas e não cumpridas,
voando em círculos num céu que se fecha,
preso por correntes invisíveis, mas inescapáveis.

Cansada de mastigar o amargo do nada,
de lutar contra ventos que só me empurram para trás,
de me perder em perguntas sem eco
e mapas que desdenham de qualquer destino.

Sou ao mesmo tempo o cárcere e a chave,
a tempestade que me devasta e o abrigo que não encontro.
Mas até quando posso me afundar em mim mesma
antes que a escuridão se torne um lar?

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2025/01/30
04:49 UTC

1

Poesia e terror

Olá, procuro poesias de terror de autores conhecidos no Brasil, você pode me ajudar?
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2025/01/30
03:24 UTC

1

Lugar

A cama estava vazia Sem alguem e fria Obedecemos nosso destino Ontem foi a muito tempo,se entrelaçamos e rimos Era demasiado tarde Chorar sem poder acariciar Ah...um suspiro aqui,outro ali Seus braços davam nós no meu pescoço Eu vivia feliz por aqui Agora só resta saudades em meio a vaidades neste lugar...

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2025/01/30
01:34 UTC

2

Mundo

É como se tudo o que estivesse por aqui se desmancha no momento em que eu quiser partir. Estar preso nesse lugar me faz refletir sobre tudo o que eu não fiz e querem que eu faça.seguir nesse caminho, onde eu fico preso. Não poder voar, amar, segurar, me lançar em outro mundo e me permitir explorar o lugar no qual eu pertenço, ao mundo.

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2025/01/30
01:22 UTC

1

Inalcançável

Uma boa lição tê-la como amor,
Pois jamais vou te alcançar.
Aí é alto demais para meu ardor,
Mal sabes, mas queria te abraçar.

Te contar de pertinho o meu dia,
Dizer-te da minha mortal agonia.
Vives no silêncio da penumbra,
Tu te escondes, mas nunca mudas.

Amo teu brilho e teu formato,
Por ti, eu viraria estrela.
Por ti, morreria conformado
Se essa fosse a promessa para tê-la.

Ter tuas curvas em minha mão...
Ó, querida, não estás sozinha em vão.
Triscar com meu coração tuas falhas,
Logo eu, pobre pássaro sem asas.

Me iludir e, porventura, tocar-te,
Gritar à noite: não acabes!
Sofrer, inválido e finito, pelo inevitável fim.
Te amo, lua crescente, a única a rir para mim.

Carpe Noctmoon 🌙

1 Comment
2025/01/30
01:18 UTC

1

Потерянный

Me perco em mim mesmo para me achar nas palavras, te seguro em meus braços para vc não se perder. Vc guia-me para o caminho da felicidade e eu sigo ao seu lado cada dia da minha vida para no final descobrirmos que a verdadeira felicidade forá construida por nós mesmos

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2025/01/30
00:41 UTC

3

Ah, que vida

Ah, que dor

Então eu sangrei

O sangue pingou no chão do meu quarto

Era lindo, viciante, hipnótico

Então voltei a mim

Limpei

Continuei a ler.

Ah, que tédio

Então eu dormi

Mas eu não tinha sono

Logo me acordaram

Era difícil raciocinar, sair da cama

Minha cabeça girava

Eu estava de olhos abertos?

Eu estava vendo coisas?

Ah, que tristeza

Então eu pulei o jantar

Meu estômago se revirou

Era demonizador

Não tinha fome

Gostava disso

Ah, que vida de merda

Estão me chamando

Me acordando

Vamos começar tudo de novo.

1 Comment
2025/01/30
00:29 UTC

3

Só hoje

Só hoje foram só 30 vezes que pensei em mandar mensagem, 20 vezes que cogitei em dizer que te amo, 15 vezes que desejei seu abraço, 10 vezes que imaginei você chegando aqui na porta, 5 vezes que senti você aqui perto mas olhei e não estava... 3 vezes que percebi que não posso continuar assim e que o tempo está passando e você nem me mandou mensagem, 2 vezes que lembro que eu realmente te pedi que não mandasse mensagem, 1 vez que tenho certeza que tomei a decisão certa mas que a saudade ainda está aqui. 0 vezes que superei... Isso só hoje.

6 Comments
2025/01/29
18:10 UTC

3

De novo e de novo...

Tão breve como aparecia,

De novo e de novo…

Em instantes, eu já não a sentia,

É assim que o ciclo começa e continua,

De novo e de novo…

Vai dia, vem dia e o ciclo se mantém,

De novo e de novo…

De suas garras, meu ser se tornou refém,

Assim, sem aviso, o tempo passou

Sem tristeza, sem alegria, tudo acabou

De novo e de novo…

Os ponteiros cruéis nunca pararam de correr,

Quanto a mim? Basta sobreviver,

De novo e de novo…

Agora, eu espero o dia em que eles virão,

Estou farto de não sentir e de não ser,

Tomara que seja confortável o meu caixão,

Malditos sejam os ponteiros que nunca deixam de correr.

[É a primeira vez que escrevo algo desse tipo, espero que gostem.]

4 Comments
2025/01/29
18:00 UTC

4

Fim

Alegria que motiva a tristeza

Tristeza que motiva o rancor

O rancor que motiva o fim

O fim que me leva pra longe

O quão longe cheguei?

Não sei

Só sei que sou aquilo que não queria ser

O meu ser arde na janela do peito

Peito que não cabe uma gota de lágrima

Por fim, enfim, fim.

Fim.

1 Comment
2025/01/29
16:50 UTC

1

mundanas

As mundanas cenas expiram

poderio frequente;

uma conjuntura em verniz de brandura,

passível de refletir frações

da mentalidade abatida,

perdidas na bruta

ação da temporalidade.

1 Comment
2025/01/29
15:13 UTC

1

Culpa

Angústia por ter sido que sou

Tormentos na alma me consomem

Culpa e remorso me assombram

Solidão na vida, vazio na alma

Fome do que não vivi

Solidão

1 Comment
2025/01/29
03:10 UTC

3

Que titulo dariam a este poema em VI actos

Escrevi isto num relâmpago de fúria, ira, emoção e depressão por um amor perdido, atraiçoado e condenado. Dividi-o em 6 actos, mas a minha fúria e ira impede-me de lhe dar um nome. Sejam meigos.

PS: Que sentimentos vos despertam este poema se algum?

I. A Queda

Nunca quiseste olhar nos olhos do homem que te ama,

nunca tocaste o rosto daquele que te adorava como um deus caído.

Quando te conheci, ergueste-me das cinzas da minha descrença,

fizeste-me crer que o amor era mais que um fantasma,que eras tu a minha eternidade.

Mas agora, és apenas um eco,

um suspiro perdido nos corredores do meu inferno.

Levaste o meu coração e deixaste-me sangrar,

um rio escarlate que alimenta as raízes do nosso fracasso.

II. O Abismo

Sobrevivemos a tempestades, sim,

mas algures no caminho, deixei de ser tua prioridade.

Tornaste-te uma sombra, um vazio,

e eu, o louco que ainda te chama,

enquanto o teu silêncio me devora.

Escrevi-te poemas banhados em lágrimas,

construí versos com os ossos partidos da minha alma.

Até música criei para ti,

uma sinfonia de dor e desespero.

Mas tu, minha rainha das trevas,

viraste as costas ao homem que te deu o seu mundo.

III. A Ira

Anos de amor transformados em fúria vazia,

e tudo o que pedi foi que me ajudasses a virar a página.

Mas não, preferiste rasgá-la,

queimá-la no altar da tua indiferença.

Onde está a luz que juraste ter?

Onde estão as promessas que me fizeste,

agora reduzidas a cinzas e mentiras?

Tu, que foste a minha salvação,

és agora a minha condenação.

Queimaste tudo o que toquei,tudo o que amei,

e deixaste-me nu perante a escuridão.

IV. O Luto

No meu mundo, o amor pertence aos poetas,

aos loucos, aos condenados.

Nunca aos felizes.É uma fé a morrer nos portões do destino,

um suspiro perdido no vento gélido da noite.

Quando me deito para dormir,

olho as estrelas, frias e distantes... como tu.

Sonho com um amor que nunca tive,

um abraço que nunca me deste.

E acordado, vivo o pesadelo de te perder,

enquanto o meu coração apodrece dentro de mim.

V. A Maldição

Foste uma história que nunca contarei,

uma lição que nunca quis aprender.F

oste a promessa que destruiu os meus sonhos,

a faca que cortou as cordas da minha esperança.

Agora, aqui fico eu,

um fantasma no palco da nossa tragédia.

Levaste tudo o que me importava,

mas a culpa também é minha.

Eu, que te dei as chaves do meu inferno,

agora ardo nas chamas que acendeste.

VI. O Desespero Final

Só me apetece gritar:

Nunca traí a tua confiança,

nunca abandonei o teu coração.

Mas tu,

tu deixaste-me morrer lentamente,

enquanto sorrias para o mundo.

Onde está o teu amor agora?

Onde está a luz que juraste ter?

Desapareceste,

e com ela, levaste a minha sanidade.

Agora, sou apenas um eco,

um gemido perdido na noite eterna.

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2025/01/28
23:45 UTC

1

Resistência em Cada Traço - A Espada-de-são-jorge

Oi pessoal, esse tá sendo um retorno meu à escrita e gostaria de opiniões e feedbacks, queria saber se levo jeito pra seguir escrevendo ou se é só mais uma banalidade piegas na internet. Leiam de coração aberto!

Era um domingo de manhã e a agulha não apenas marcava minha pele, mas costurava vivências: de força, de resistência, de espiritualidade ferida e reconstruída. A tatuagem que escolhi para o antebraço direito não é arte superficial ou vaidade passageira; é um pacto com a transmutação.

A Espada-de-São-Jorge, com suas folhas rígidas e pontiagudas, é mais do que um talismã vegetal nas entradas das casas e comércios brasileiros. Para mim, ela é um escudo verde contra a ignorância, um grito silencioso contra a intolerância religiosa que me perseguiu como sombra. Já carregava na pele a arruda e o cacto, mas faltava essa lâmina ancestral - afiada como a dor que carregava. 

Enquanto a máquina zumbia pela primeira vez, uma pontada física me levou de volta àquela tarde no Uber: motoristas cancelavam a corrida um após o outro, assustados com as vestes brancas de Sacerdote de Umbanda que meu ex trajava, a caminho de uma festa de Iemanjá. A agulha mergulhava na pele, e eu revivia a vergonha daqueles olhares, o sabor amargo da rejeição. Mas Rafael, meu tatuador, parecia sentir minha inquietação. Vestido de branco – cor que não era sua, mas que escolheu como código de respeito –, ele ajustou a postura e disse, sem levantar os olhos do desenho: "Tintas e agulhas também falam."

O cheiro do algodão queimado pelo aparelho se misturava ao incenso do ambiente quando lembrei do domingo em que, após uma louvação ao Sr. Tranca Rua das Almas, no Cemitério da Saudade, fomos negados até mesmo uma marmita. "Acabou o almoço", mentiu o balconista, servindo uma família atrás de nós. Contei isso a Rafael, e ele, num gesto que transformou o ardor da agulha em carícia, desenhou uma folha extra na planta – "pra reforçar a armadura", brincou, sério.

A técnica free hand fluía como um ritual. Sem decalque, as linhas seguiam a organicidade das folhas, curvas que lembravam cicatrizes viradas em beleza . O ponto de Tranca Rua das Almas, embalava aquele ato de rebeldia: estávamos tatuando não apenas minha pele, mas a história de todos que precisam esculpir resistência no corpo para não desmoronar.

Agora, ao olhar para o jardim de tinta em meu braço, vejo mais que plantas. Vejo um mapa de sobrevivência: cada folha da Espada-de-São-Jorge é um passo não dado para trás, um protesto contra a invisibilidade. E quando a luz do sol bate no desenho, quase ouço o sussurro das folhas: "Laroyê!" – saudação a Exu, que abre caminhos mesmo onde há pedras.

3 Comments
2025/01/28
23:09 UTC

8

Lágrimas De Aço

Gostaria de um adeus sem dor,
De uma despedida sem tristeza.
Eu e esta inexistente avareza,
Em uma única certeza: acabou.

Temo o gostar; ele me massacra.
Esse tal gostar nunca me amou.
A lua crescente ri e me encara,
Pois há tempos pergunto quem sou.

Minhas lágrimas escorrem como aço;
Dói chorar a vida, seu descompasso.
Cansa sentir o peso desta coragem;
Mata-me esse desamor tão selvagem.

Meus pesares divagam neste mundo,
Em um gritar covarde e moribundo.
E quem dera eu pudesse permanecer...
Dia a dia, a dor me diz algo: vou morrer.

Carpe Noctmoon 🌙

3 Comments
2025/01/28
13:21 UTC

4

Zebras

Hoje sonhei com zebras Meu cérebro se inteirou por contrastes Pretas com listras brancas? Brancas com listras pretas?

Hoje vi o contraste O sol poente saturava as cores que tocava O céu em um gris nebuloso tudo escurecia O arco-íris cortava o céu em cinzas

Meu cérebro se inteirou por zebras Cavalos estampados com contradições? No fim presas. No início, não se contradizem.

Presas das próprias expectativas Conformadas na inocência De se valerem pelos olhos que as definem Negando que esses olhos são próprios de si

Pinte os decimais numa régua Pinte os inteiros noutra Por um observador no infinito Que se vê?

Os contrastes aparentam nulos Anula-se sua verdadeira composição Sua verdade se faz por aparentes nulos

Que zebra sobra em ser contraste? Vou parar por aqui Deu zebra…

1 Comment
2025/01/27
22:45 UTC

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