/r/HistoriaEmPortugues
/r/HistoriaEmPortugues é o lugar para lusófonos que apreciam história. Sinta-se à vontade para compartilhar links interessantes, ou discutir sobre algo que esteja relacionado com a história de Portugal.
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Europa_Teles_BTR (Lider do sub): "Devemos preservar, sempre que for possível, a História da nossa nação. Pois o passado faz parte do nosso país! Está nas nossas mãos saber cuidar e guardar a informação daqueles que estiveram aqui antes de nós, pois recordar é viver."
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Olá a todos!
Sou estudante de Mestrado em História, e estou a investigar a vida quotidiana no século XVII em Portugal com base em documentação de arquivo do período.
Ainda estou longe de concluir a minha investigação, mas já recolhi milhares de dados que me dão alguma ideia sobre muitos assuntos. Além disso, seria interessante nesta fase do meu projeto perceber que tópicos interessam mais ao público em geral.
Perguntem à vontade se tiverem curiosidade em descobrir como viviam os portugueses de 1600 (como comiam, como trabalhavam, como se vestiam e adornavam; que móveis, arte ou armas tinham em casa; como nasciam, se relacionavam ou morriam; etc. etc.). Tentarei responder como puder.
Olá, nobres amigos.
Sou um curioso da história dos países lusófonos, mas acabo não encontrando conteúdo local sobre esses temas. Queria pedir a vocês sugestões de bons canais no youtube e bons podcasts de vossos países.
Que Deus os abençoe!
Olá, nobres confrades.
Quais livros vocês sugerem sobre as conquistas marítimas portuguesas, narrativas de viagens, biografias de personagens históricos do período das Grandes Navegações?
Forte abraço!
Eu descobri na internet que os lusitanos tinham uma língua própria, indo europeia, mas diferente do Celta dos galaicos, e provavelmente isolada, como por exemplo o albanês de hoje. Fiquei muito interessado neste assunto e gostaria de saber mais. Muito obrigado a quem ajudar
Estes são os que me vieram à cabeça. E vocês? Que factos da nossa história conhecem que não fazem sentido à primeira vista, mas são verdade?
Nota: Estes são todos verdadeiros, embora alguns só sejam tecnicamente verdadeiros segundo certas definições (vou pôr a explicação de cada nos comentários).
Edit: Esqueci-me de outra que também é algo bizarra. Um português declarou-se Rei de parte do atual Myanmar, e reinou desde 1602 até à sua crucificação (e desagradável empalação) em 1613.
Retirado do tri-semanário independente COMMERCIO DO MINHO, um texto que muito me apraz partilhar.
Não consegui decifrar algumas palavras, mas aqui vai:
"OS AUTOMOVEIS
A frequencia com que se estão dando desastres, de que teem resultado victimas, exige que providencias immediatas sejam tomadas pela auctoridade.
Em geral, as nossas ruas e estradas são demasiado estreitas para serem percorridas por automoveis.
Não obstante, os donos ou guiadores de taes vehiculos, lançam-os em corridas veriginosas por essas ruas e estradas fora, sem respeito nenhum polos transeutes, derrubando-os ou matando-os se por desgraça não pôdem desviar-se rapidamente de tão perigosas machinas.
Depois, como de ordinario os donos dos automóveis são grandes senhores, e os atropelados são em regra gente de menos fortuna, ou pobres, a culpa recae sempre sobre estes. Ficando os assassinos impunes e ilibados de responsabilidade.
Ora isto não deve ser assim. Ao pobre basta-lhe a desgraça de ser pobre, de não ter meios para se fazer transportar commodamente em luxuosos carros, de ter necessidade de transitar a pé.
Não é preciso matal-o!
Ninguém tem o direito de tirar-lhe a vida por ser pobre caminheiro!
Pois que?
Castiga-se, mette-se na cadeia o miseravel que rouba e o desordeiro que espanca, e deixa-se impune-o illustre malfeitor que, sem necessidade, mas só por luxo, pelo prazer de correr muito, pela vaidade de mostrar que possue um bom carro, atropella, fere, mutila ou mata o desgraçado que não tem meios senão para transitar a pé?
Isto não é justo, e deve portanto acabar.
Regulamente-se bem este serviço se é que o não está, e tirem-se contas estreitas aos que transgredirem o regulamento.
É preciso que os srs. automobilistas se convençam que as estradas e as ruas não são grutos das suas machinas, por foram construidas também para uso dos pobres.
Moderem a marcha, respeitem o povo, não afaguem a nefasta illusão de que isto é só d'elles
Senão, um dia podem achar-se enganados, sofrendo as consequências das suas loucas correrias.
Não proclamando violências, antes as condemnamos, mas a vontade é que (???) (???) proprietários ou guiadores de automoveis apresentam-se com tal arrogancia e tanto desdem pela autoridade, que bolem com os nervos do mais fleugmático.
Põem toda a sua habilidade em vencer grandes distancias em pouco tempo, incommodando-se pouco com o prejuizo que possam causar ao proximo.
Urge, repetimos, metter na ordem estas perturbadores do socego publico.
Grandes velocidades só pódem permitir-se a vehiculos que tenham linhas proprias, como os comboios e carros electricos, e ainda assim são obrigados a refreiar a velocidade dentro das povoações."
Boas malta. É recorrente durante o horário de trabalho ouvir vídeos no YouTube sobre história e calhou ouvir um sobre os descobrimentos. Numa das partes referem a bela viagem de Pero da Covilha e Afonso de Paiva com intuito de saber informações sobre as trocas na india e o mítico rei Preste João.
No vídeo apresentaram aquilo que fora a rota e fiquei fascinsdo ao ponto de querer saber se havia livros sobre este assunto.
Pesquisa rápida e so me aparece um, "Viagens de Pêro da Covilhã" por Conde Ficalho.
Alguém ja leu? Conhecem mais algum livro sobre este assunto ?
Uma antiga fotografia (esquerda-direita) do meu bisavô, o Conde da Azambuja, o Rei Dom Manuel II (seu segundo primo) e o Conde de Paraty, em Vichy 1931, um ano antes de falecer.
Recentemente, comecei a ver, embora ainda sem ter tido a oportunidade de o finalizar, o documentário "Uma Conversa em Família": https://www.rtp.pt/play/p10580/e635941/uma-conversa-em-familia
Nele era abordada a "leucotomia pré-frontal" (foi o termo utilizado no documentário, e não "lobotomia", embora julgue que os procedimentos não diferirão grandemente) a que terá sido sujeita, na década de 60, Teresa Caetano, esposa de Marcello Caetano.
Fiquei, assim, a querer saber mais acerca deste procedimento cirúrgico no contexto português, e por isso...
Alguém que já se tenha debruçado sobre esta temática consegue adiantar-me leituras que devesse fazer (livros, sites, etc...) para também eu melhor a compreender? Estou particularmente interessado não tanto nos inícios da lobotomia, como desenvolvida pelo Dr. Egas Moniz (acerca do que já encontrei amplos relatos), mas mais no modo como esta se instituiu em Portugal, que, embora "terra-natal" da prática, é frequentemente ultrapassado neste tipo de discussão pelos EUA e outras paragens, em que a prática foi implementada com efeitos mais dramáticos...
Obrigado em avanço :)
Olá, na wikipedia diz que depois da batalha de Alcácer quibir, que 15000 foram feitos prisioneiros. É um número grande e provavelmente só os nobres e que conseguiram pagar o resgate. Mesmo assim o número dos prisioneiros portugueses é muito grande e eu tenho curiosidade de saber qual foi o destino deles em Marrocos. Obrigado a quem ajudar
Olá, sou brasileiro e quando era estudante, gostava muito de ler sobre as navegações portuguesas no continente africano e asiático. A África Lusófona recebe um estudo mais detalhado por ligações históricas do Brasil com os PALOP (e até com alguns que não foram colónias de Portugal), e sei que ao fim da Guerra dos Cravos, os portugueses que viviam nesses países recém-criados voltaram para Portugal, ou partiram para outros países, como África do Sul ou Brasil. Gostaria de saber qual foi o destino dos portugueses que viviam em Goa, Damão e Diu quando da anexação pela Índia (me parece estranho que não tenham optado por serem um país) e de Timor-Leste quando foi invadido pela Indonésia.
Meu conhecimento nesse período é baixo, do pouco contato que tive eram sempre remetendo a mulheres que estudavam e eram alfabetizadas em casa e usavam de seu tempo livre para adquirir conhecimento através de livros, isso está correto?