/r/30mais
Assuntos diversos para pessoas com trinta anos ou mais.
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Sério, às vezes parece que vivemos num mundo onde ninguém realmente se importa com ninguém. Não importa como você é, o que você faz, ou até o que você tem. É como se fôssemos todos descartáveis, peças trocáveis em um jogo onde as conexões humanas são tratadas como algo sem valor.
Já repararam como muita gente mal presta atenção no que o outro está dizendo? As conversas parecem rasas, os gestos de carinho estão cada vez mais raros e, no fim, fica a sensação de que estamos todos sozinhos, mesmo cercados de pessoas. É como se a pressa, o egoísmo e a necessidade de mostrar uma vida "perfeita" estivessem sugando o que há de mais humano em nós.
Não sei se isso é coisa da minha cabeça, mas às vezes parece que ninguém quer enxergar o outro como alguém de verdade, com sentimentos, dores e histórias. É tão difícil assim se importar um pouco? Fazer uma conexão que não seja só interesse passageiro?
Às vezes, dá vontade de gritar: Ei, eu estou aqui! Você consegue me ver de verdade?
Meu deus, cheguei na casa dos 30 e as ressacas são terríveis. Caraca. Alguma dica infalível que vocês tenham pra ajudar uma jovem senhora (eu) que tá morrendo? ahahaha
Recentemente parei de falar com quem era a minha melhor amiga porque ela ficou dizendo que quem joga vídeo game é lerdão. Ela valoriza essa vida de instagram da classe média, como viagens, desenvoltura, boas comidas tipo queijos e vinhos. Eu não bebo, não conheço nada de comida chique e nem tenho vontade, não valorizo viagens (pra mim é completamente indiferente). A única coisa que eu gosto de fazer é de ficar sem fazer nada com os meus gatinhos, só jogando vídeo game. Além disso eu não sou malhada, pq não gosto de ir pra academia e tb sofro julgamento por isso. No ano passado eu vi que meu namorado ficava olhando as fotos das meninas que ele ficava antes de mim, que hoje tem uma vida divertida, com viagens, vinhos, shows, amigos... Coisas que eu nunca curti porque tava com os gatos ou jogndo. Tenho me sentido mal e acabo culpando o vídeo game (que é o único hobbie que eu tenho). Não sei o que fazer, queria mudar, mas sempre que eu tento eu falho, fico muito estressada tendo que planejar saída, procurar marca de coisa, planejar roupa etc, além disso detesto dirigir pq me deixa ansiosa também e aí eu volto pra casa pra jogar e ficar com o meu gato. Vocês já sofreram isso, como resolveram? Vou ser pra sempre criança?
Para mim o amor próprio é um sentimento de suma importância, que inclusive ajuda a nos proteger e nos afastar de certas situações mentalmente prejudiciais, além de, claro, garantir que outros sentimentos importantes, como alegria, satisfação, orgulho, estejam devidamente alimentados e sejam frequentes na nossa vida.
Dito isto, como você o pratica / cultiva, e como lida com ele? Vou descrever aqui minha percepção sobre isso.
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A primeira e mais eficiente maneira de cultivá-lo é buscar atividades em geral que te causem sensações boas. Sei que isso é mais óbvio do que parece, mas o caminho pra começar é esse mesmo. Se algo te agrada, te deixa feliz e disposto, e te trás qualquer tipo de satisfação, já é um bom começo e com isso já dá pra começar a falar sobre amor próprio.
O segundo ponto é a saúde mental.
Sem saúde mental não dá pra cultivar o amor próprio. E isso se trabalha basicamente cuidando da parte física (estar mal mentalmente te deixa mal fisicamente) além da própria nuance mental. Alimentação e atividade física interferem diretamente aqui. Perseguir atividades, não necessariamente físicas, mas que te façam bem também é um ótimo alimento para uma mente saudável. Por fim, o controle das emoções, A.K.A. praticar a inteligência emocional, é uma ótima maneira de preservar a integridade mental e se proteger dos efeitos ruins de uma mente bagunçada e instável.
Outro detalhe importante sobre a saúde mental em relação à manutenção do amor próprio é algo difícil mas necessário: aceitar quem você é, seja em que aspecto for, e aceitar que onde tem espaço pra melhoria e é possível melhorar, é preciso melhorar.
Agora por último, e o mais importante de todos pra que a amor próprio seja forte e realmente influencie você positivamente: objetivos, metas, ambições. Cada pessoa interpreta isso de uma forma diferente, mas o que eu quero dizer aqui pode ser traduzido, em poucas palavras, da seguinte forma: planejar algo que você queira para si para um futuro próximo. Planejar o que? Qualquer coisa da qual você possa extrair significado. Questão existencialista mesmo. Ter um objetivo, meta, ambição é o que cria dentro de si o maior combustível para o amor próprio: o propósito.
O propósito te dá um rumo, um caminho pra onde ir, e um objetivo para perseguir. Isso faz você amar a si mesmo de uma maneira que eu não consigo explicar muito bem, mas interpreto amar a si mesmo, ter grande amor próprio por si, como algo paralelo a saber e ter plena ciência do seu papel na sua própria vida, em relação a você e aos que te rodeiam.
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Acho que é isso. E vocês, de que jeito praticam o amor próprio?
É basicamente isso.
Estou com medo de me arrepender de ter filhos, até agora não tive porque nunca me achei maduro o suficiente e também nunca me senti seguro financeiramente para isso.
Você que não teve filhos, se arrepende de alguma forma?
São Paulo - SP.
Cansados, eu e meu esposo fomos fazer compra do mês no pós pseudo black friday, pois os preços estavam os mesmos que na última sexta, porém o mercado vazio.
Na hora do caixa as filas estavam menores do que o habitual, porém outras pessoas com suas compras do mês faziam com que houvesse uma certa demora.
Logo fui andando pelo corredor para ver se havia outro caixa mais vazio - ignorando a regra cósmica de que não se deve mudar de fila - teimei e encontrei um sem fila, a pessoa só estava pagando.
Virei para avisar meu esposo e me deparo com outro cara que estava na mesma intenção que eu, nossos olhares se cruzaram e já sabíamos o que o outro queria. Corri, peguei no carrinho e enquanto manobrava só tive tempo de dizer “no caixa treze!”. Senti a grade gelada do carrinho do outro cara atrás de mim, apertei o passo, eu não iria desistir, um frio na barriga pelo medo de errar e passar vergonha, virei e ao parar só ouvi o resmungo dele “esperto, esperto você…”.
Ganhei, fui o primeiro a identificar um caixa livre e chegar na frente, foi uma disputa justa e legítima. Eu estava aliviado e contente ao ver a cara do meu esposo, que ao chegar e entendeu o que havia acontecido.
Meu azar foi quando ao olhar para frente o mesmo cara ainda estava lá pagando, talvez tentando passar seu terceiro cartão. Tudo ficou mais lento naquele momento. Meu rival, do outro lado já passando em um outro caixa, na minha frente o outro cara e sua esposa alternando seus VRs entre eles pra quitarem a conta. Ficamos mais cinco minutos parados esperando.
Em nossa vez, um item foi duplicado e outro com preço errado, lá se vai mais dez minutos esperando a boa vontade da tal da fiscal.
Moral da história? Nem toda vitória nos leva a um bom caminho, ser adulto é um saco, fazer mercado mais ainda e a fila do vizinho não anda mais rápido.
Isso que aprendi aos trinta.
Já que ultimamente tem sido uma trend aqui no sub elaborar rants sobre relacionamentos e a busca por eles, aqui vai o meu:
Em minhas primeiras relações, procurei gente sem nenhum tipo de parâmetro, se uma conexão inicial desse certo eu simplesmente tentava, até chegar ao ponto em que não valia mais a pena tentar, e como insistir no erro é burrice eu passei agora a adotar alguns pré-requisitos para procurar pessoas. Nada ligado a beleza ou padrões de aparência (até porque isso não é algo que eu mesmo possa entregar), mas sim detalhes ligados à personalidade, gostos, visões e opiniões.
Fora a dificuldade inata associada ao afunilamento das opções quando se adota pré-requisitos e parâmetros pra achar pessoas, eu cai em uma situação que potencializa o efeito de afunilamento: o perfil que procuro — nerdola que gosta de coisas geek que está em redes sociais em geral mas não as usa pra validação externa, nem pra postar foto expondo o corpo sarado na academia ou postar fotos das 587 viagens que fez no último ano, i.e. low profile — é naturalmente mais reservado socialmente.
O que concluo disso é que as pessoas que atendem a esse perfil raramente estarão nos apps, e raramente estarão onde estão pessoas que viajam, que esperam validação externa e que postam foto na academia, etc, então não dá pra procurar nos locais mais comuns.
Cheguei à conclusão de que adotar pré-requisitos como os que descrevi, e parear isso com apps é basicamente uma perda de tempo, e estou agora avaliando se não vale a pena escolher locais, eventos e oportunidades mais específicas pra conhecer o tipo de gente no qual estou interessado, deixando os apps ainda ativos mas em segundo plano.
Eu vou tentar essa abordagem e ver que resultados isso me trás.
Eu (H35) tenho um registro minha vida sexual e de atividades físicas há alguns anos, e apesar de ter melhorado desde a pandemia, quando converso com amigos, tenho a impressão que minha vida sexual é mais lenta que a média (4,3/mês nos últimos 4 anos). Queria ter uma ideia da frequência real das pessoas na minha idade.
Respondam nos comentários:
1 - Quanto tempo casado/ajuntado.
2 - Se tem filhos ou não
3 - Frequência média mensal
4 - Frequência ideal ou observações adicionais.
Fim de ano chegando... 4.2 vem aí.
A vida começa a se acalmar, talvez seja a testosterona baixando. Cada dia mais, me sinto mais calmo. Mais tranquilo. Não que eu tenha sido exatamente um cara da "loucurage". Mas as situações me incomodavam. A rotina me incomodava, eu tentava mudar. Hoje, eu aceito. Tento viver dia a dia, meio que na certeza que amanhã vai chegar, "apesar de você...." .
Acho que estou feliz, apesar de estar frequentemente chateado, eu estou feliz. Ou estou tentando me convencer disso. Num mundo sem amigos, para o bem e para o mal. Eu até tenho amigo, mas são uns mil kms de distancia. Então, sigo sozinho. Apesar da minha esposa esta aqui, mas nem ela foi capaz de estancar esse buraco no peito, que sempre esteve ali, desde.... sempre.
Agora, começa aparecer aqueles posts de empreendedores que começaram aos 45, aos 50... cara, como conseguiram, me sinto tão cansado. O mundo não me motiva, talvez sempre tenha sido assim e eu tinha esperanças de ser diferente. Sinto saudade do mar. Tomar um vento na cara..... me deu saudade da Bahia. Tantas contradições. Como posso odiar e amar tanto um lugar assim. Apesar que minha Bahia, nem era a de praias. Ali, naquele cantinho, colado em MG, era até frio.
Sera que meu pai se sentiria assim. Ele era de 45, morreu em 99, caralho, 54 anos. Po, aquele foi guerreiro demais. Casado com o porre que era minha mãe. Sem família, sempre piadista, mas amargurado no silencio. Meu pai sentava no escuro, no silencio, olhando para a mata, talvez, pensando naquele momento que era somente dele. Talvez curtisse a paz, talvez sofresse por dentro e nunca contava a ninguém, afinal, é complicado para homens se abrirem hoje, imagina 30 anos atras.
Hoje, vejo minha filha, 23 aninhos, passou na primeira fase da OAB. Vive rodeada de amigos, mas eu acho ela tão sozinha. Um pouco machista e os caras de hoje.... Acho que não orientei direito. Aquele olhos negros, de jabuticaba, as vezes chorava comigo, era dolorido ver aquele olhos grandes, se enchendo de lagrimas, segurando até o ultimo segundo para não piscar e destravar o nó da garganta. Mas hoje, eu acho que ela cresceu e não precisa tanto do pai. Isso é bom. Acho que nunca terei netos, igual ela, que nunca terá irmãos. Eu acho.
Sinto falta da solidão. Talvez os dias solitários marcaram tão fundo, que talvez tenha causado algo como a síndrome de Estocolmo. Me apeguei a ela. Mas a merda mesmo é fazer quem eu amo, sofrer por isso. Tenho assistido os vídeos da Tamara Klink, lembro que quando eu era criança, ouvia sobre o pai dela e pensava nele como um Indiana Jones dos mares, e a Tamara, virou a Lara Croft. Todo aquele mar, tanto tempo só. Porque? Porque sim. Porque quis.
Sempre lembro daquele natal que passei só. Eu e a ex brigamos, ela viajou para a casa da mãe, na bahia e levou nossa filha. Eu trabalhava em um help desk, a noite, sozinho. Chegava, não tinha niguém, saia, com um bom dia para o primeiro que chegava, foram uns 15 dias, sem falar com ninguém, só com o meu cachorro. Assisti Gravidade. Chorei tanto. A comunicação era apenas por mensagens de texto. Tudo bem? Como vai? Feliz natal! Silencio. Doeu tanto. Chorava as vezes. E quando elas voltaram, paz. Alivio. Eu estava diferente. Renovado. Aberto a novas conversas. Durou um bom tempo..... Mas acabou. Porque tinha que acabar.
Um dia desses, assisti também Ad Astra. O cara rumou universo a dentro atras o pai. Eu acho que quando ele disse, antes da missão, que o pai achava que o pai estava morto, ele teve razão. Aquele homem que ele conviveu, já não existia mais. Talvez, se meu pai estivesse vivo, ele estaria "morto".
Mas, vida que segue. Ano que vem, 4.2....
Era gestor de 10 academias, nunca fui conformado com o quanto recebia e via que não tinha mais pra onde crescer que não fosse ter um negócio proprio.
Por 1 ano, Fiz uma reserva com meus custos fixos para 6 meses, todas as metas que recebia guardava.
Este ano, 1 mês depois de completar 30 anos, tomei a decisão e comuniquei minha intenção. Preparei uma pessoa pro meu lugar e tirei ferias para diluir a rescisão.
Nesse periodo de férias, entrei em contato com o máximo de pessoas que conhecia para oferecer serviços de consultoria, treinamento de equipe e vendas, e assessorias.
O networking é fantástico e altamente necessário, nao precisei usar minha reserva ate o momento, e no ultimo mes faturei 18 k.
Ainda alimento a reserva todo mes, e agora trabalho home office boa parte do meu tempo. Acredito que se você tem uma habilidade muito boa, deve buscar uma forma de oferecer isso ao mundo e correr risco de forma controlada, e a melhor forma de fazer isso é com networking.
Pessoal, sou solteiro. Na vdd nunca tive um relacionamento sério...
Por um acaso tomei a liberdade e fui desabafar com uma colega de trabalho que tava difícil encontrar alguém, que nos apps estava ruim tbm...
Daí que ela 34M disse q tava fazendo terapia pois tava muito triste pois estava no 3° casamento e com 2 filhas, e nesse último casamento dela, ela acha o cara um porre e quer separar de novo...
Ela até tentou arranjar uma amiga dela pra mim, mas acabou q a amiga já tava casada e ela não sabia...
Mas enfim, eu fiquei refletindo que eu tive até sorte de não ter ninguém, pq imagina se eu me apegasse a alguém e depois de um tempo eu teria aquela dor de cotovelo de uma separação? Aquela dor no estômago na vdd... Eu sinto essa dor com ficante/observante, imagina com algo mais profundo?
Claro que a gente não pode pensar em começar um relacionamento já pensando em terminar (não faz sentido). Digo mais no sentido de probabilidade, e do jeito que as coisas estão, é possível msm acontecer com vc.
Esse ano eu abusei um pouco do uso dos app de relacionamentos, há um custo de movimentar um pouco a minha vida que estava bem parada nesse sentido, e o resultado final disso tudo foi uma frustração e o sentimento de ser uma pessoa "indesejável" para o sexo oposto.
Tive um total de 20 dates, mas o custo foi pesado demais pra minha sanidade.
Foram horas e horas de app, milhões de perfis visitados, usei dos mais diversos, dos mais normais até uns mais darks...
Sinto como se isso tivesse sido a última tentativa de conhecer alguém e dar certo, afinal, os app's vem sendo o principal lugar de formação de casais da nossa geração. Estamos velhos pra fazer churrasco na casa de amigos com gente nova, baladas não fazem sentido, barzinho não rola mais azaração como antes e não estou mais na faculdade. Ou seja, me restou esse último artifício.
Mas o que me deixou acabado não foi somente o meu "desempenho" nesse app, mas quando eu comparo (sim, eu sei que é um erro se comparar com os outros mas é inevitável às vezes) com os meus amigos e amigas, as nossas realidades são muito distantes. Enquanto eu faço muito pra conseguir 10 matchs, eles em poucos dias tem mais de 100, 200, 300... e não que o número seja o mais importante, mas os números explicam muita coisa, como por exemplo, assim vamos dizer, o quanto você é atraente ou não.
Digo isso porquê, por mais que eu odeie a filosofia RedPill e afins, uma frase deles sempre me pegou forte:
Homem fica com quem consegue, enquanto a mulher com quer.
Sim, sei que isso é só uma generalização tosca dessa galera, mas no MEU CASO, isso sempre foi uma afirmação bem forte, e ao longo de toda a minha vida, tenho que admitir, as garotas que eu realmente quis ficar e consegui foram minoria, a maioria das mulheres com quem eu tive algo foram mais oportunidades que apareceram e eu aceitei do que eu que realmente fui atrás e me encantei pela pessoa.
Sim, é triste eu sei.
Bem, é isso, vamos continuar vivendo porque é o que nos resta.
Estava refletindo sobre esse assunto esses dias. Da minha perspectiva, vejo que ter sucesso na vida se baseia em cinco pilares:
O que vocês acham?
Essa foi uma interação que eu acabei de ter com uma pessoa do Reddit.
Notei, pelo post da pessoa em um sub, que ela estava procurando um relacionamento há um certo tempo, aí, como estou solteiro, deixei mensagens pra ela perguntando se não gostaria de conversar pra ver se não nos identificávamos em algum aspecto. Deixei claro que só estava enviando mensagens por estar solteiro e ter inferido (através do post que citei) que ela também estava e estava buscando alguém pra se relacionar.
Ela aceitou o chat e começamos a conversar. Me apresentei imediatamente dizendo minha idade, porque entendo que embora nem todas as pessoas se importem com gaps de idade, outras podem ter isso como um pré-requisito, é algo absolutamente normal. Durante a conversa ela não falou a idade dela, mas por acaso eu consegui averiguar isso explorando o histórico de postagens dela (afinal as postagens são pública no perfil da pessoa), e percebi que havia um gap de idade bem grande entre nós, mais de 15 anos de diferença e ela era mais jovem, então comentei isso com ela e expliquei que esse gap era grande demais para mim dado o contexto.
Como a conversa tinha acabado de começar (o papo durou algo em torno de 20 minutos), eu achei melhor ser sincero e prático, e falei, educadamente, que era melhor não continuarmos a conversa por causa desse gap se a ideia era tentar caminhar até um relacionamento, então me despedi dela dizendo que desejava que ela encontrasse alguém que se identificasse melhor com ela, e encerrei o papo. Fiz isso porque na minha visão, continuar com essa interação, considerando que um dos meus pré-requisitos mais importantes não poderia ser satisfeito, seria basicamente perda de tempo não apenas para mim como pra ela também.
Aí depois percebi que ela havia me bloqueado, e depois criado uma thread em outro sub pra reclamar da minha atitude e inclusive me colocando no mesmo balaio que homens que abordam mulheres julgando a frequência com que elas se relacionam (o que para mim não fez o menor sentido).
Deixei claro que intenções eu tinha, fui educado e expliquei tudo claramente, e sinceramente eu fiquei sem entender o que eu fiz de errado pra gerar uma reação tão irracional assim...
Pessoal aí do sub, me ajudem a entender onde eu errei aqui, por favor.
Alguém mais aí que sofre de amor por amar demais? Sinto que minha vida vai tomando rumos muito inesperados e que não tenho controle de nada. Sempre aparece alguém e morro de amor. Que M*rda é essa? E sinto muita dificuldade em trazer isso a tona (pro consciente).
Eu moro com meus pais e ainda sou solteiro.
Ontem teve confra da empresa e teve pagode e tals. Não sou acostumado a frequentar esses ambientes pq nunca tive oportunidade, e eu acreditei ser errado por causa da minha criação super conservadora. Sempre fui muito preso em casa tbmmm..
Eu sou eclético, escuto todo tipo de música, desde rock até Molejo, instrumental, clássica, brega, pop, MPB.. O ruim é q tenho q escutar de fone pq minha família fica monitorando tudo.
Hoje fui escutar um forró sem fone e fui logo repreendido pela minha mãe dizendo q era errado, q Jesus tá voltando kkkk Ai chega minha irmã M30 e fala vou colocar uma música evangélica aqui mais alto pra vc não escutar essas porcarias... Eu só ignorei mas fiquei pensando putzz olha só minha idade e tenho q aturar isso...
Aí daqui a pouco vem meu pai e vai querer ter uma conversa comigo sobre isso kkkkk putzzz Assim, faz uns 10 anos q sai da igreja e hj sou agnóstico, mas não por birra, estudei por conta própria msm e tenho essa minha convicção... Porém eles não sabem e nem vou falar pra não ter briga e nem eles acharem q sou um párea na sociedade por isso...
Eu trabalho, ganho bem até.. Ano q vem to pensando seriamente em alugar um AP pra morar só. Já ajudo em casa com contas e arrumação.
É meio chato ter q ficar se reprimindo todo o tempo por causa da família. Queria sair e chegar mais tarde sem eles ficarem preocupados e etc...
Me sinti confortável em casa , mas essas coisas acabam sendo ruim... As vezes deixo de ir pra dates pra não ficar dando satisfação pra eles... Pq se eles reclamam com música,.imagina com uma garota que por acaso tem alguma tatuagem ou bebe e vai o carnaval? É punk isso..
Mas digam aí...
Quem assistiu Falling Down (Um Dia de Fúria na localização brasileira), deve se lembrar de uma certa cena onde um homem com roupas formais protesta com uma placa com os dizeres "Not Economically Viable" na frente de uma empresa de empréstimos. O personagem que protesta sai de cena sendo preso direcionando ao protagonista as seguintes palavras: "Don't forget me".
"Não se esqueça de mim", porque na verdade qualquer um de nós meros mortais pode eventualmente se tornar economicamente inviável, e considerando o período econômico desastroso pelo qual o mundo está passando, e em especial o Brasil, eu fico bastante assustado pensando no quanto esse personagem tem se tornado real e frequente nos últimos anos.
A realidade do lugar onde moro é assustadora no aspecto do aumento do número de pessoas vivendo nas ruas, especialmente em regiões onde a prefeitura quer dar uma "maquiada" pra esconder essa situação e isso ficar menos visível para turistas.
É claro que algumas dessas pessoas estão assim porque provavelmente desistiram de tentar se encaixar no padrão econômico "sustentável", mas muitas delas, assim como o personagem do filme, fizeram algum tipo de investimento pra poder se elevar social e economicamente, mas não conseguiram obter o retorno que esperavam.
Tá, mas que porra isso tem a ver com a lógica do sub? Te digo, tudo a ver. Se já é assustador ver uma pessoa jovem, que ainda tem tempo pra tentar tomar um rumo economicamente falando, passando por uma situação assim, alguém que está perto ou já passou dos trinta vivendo essa realidade é algo muitíssimo pior. Pra quem vive a condição de não ser economicamente viável e já está na casa dos 30, a luta contra o tempo parece ser ainda mais violenta e acirrada.
Por essas e outras que sou grato a todas as pessoas que me ajudaram, direta ou indiretamente, a chegar onde estou agora, mas eu tive esse privilégio...e nem todos tem, infelizmente.
Alguém compartilha dessa visão?
Considerando que quando não quiser mais o parceiro, você vai largá-lo sozinho, qual o sentido moral/lógico de exigir fidelidade dele? É igual a falar pra um candidato pedir demissão do trabalho dele que você vai contratá-lo e depois dizer que mudou de ideia, deixando-o a deus dará.
Tanto o Natal quando o aniversário dela estão chegando. Ela fará 37 anos.
O presente de Natal comprei no mês passado.
Agora falta o de aniversário.
Ano passado dei colar e brincos de ouro.
Mas nesse ano, durante uma conversa, ela contou que queria ter uma lingerie super top, de rendinha, super confortavel mas que também a valorizasse e ela se sentisse sensual.
Por enquanto não há limite no orçamento pra esse presente.
Poderiam me indicar alguma marca, loja, site, modelo, etc que tenha essas características (principalmente o conforto e a rendinha)?
Olá, pessoal. Sou um homem de 30 anos e estou passando por uma fase extremamente difícil. Atualmente, estou com dificuldades para colocar comida na mesa e pagar as contas, e isso tem me causado muita ansiedade. Já tentei algumas alternativas para lidar com essa situação, mas até agora não consegui encontrar uma solução sustentável.
Tenho estudado e pensado em soluções extremas, mas, honestamente, isso só tem me deixado mais frustrado. Cheguei a um ponto em que não vejo muitas saídas, e é por isso que estou aqui, buscando qualquer tipo de orientação ou ajuda. Sei que a comunidade do Reddit tem pessoas solidárias e com experiências diversas, então, se alguém tiver alguma sugestão de como lidar com dívidas e a falta de recursos, eu estaria muito grato.
Já tentei entrar em contato com serviços sociais e ONGs na minha região, mas o processo é lento, e as respostas nem sempre são rápidas. Qualquer conselho prático, desde como conseguir comida de forma emergencial até dicas de renegociação de dívidas ou programas de auxílio, será bem-vindo.
Sei que muitos aqui também passam por dificuldades, então, se alguém já passou por algo parecido e conseguiu sair, por favor, compartilhe sua experiência. Qualquer ajuda ou palavra de apoio é importante neste momento. Agradeço desde já a todos que tirarem um tempo para ler ou responder.
Olá a todos! Ontem o locatário do meu ap me ligou pedindo pra eu desocupar o imóvel em 30 dias. O pedido foi amigável. Não foi por dívidas ou coisa do tipo. Ele precisa para hospedar o filho que casou recentemente e estava procurando um lugar pra ficar.
Acontece que isso me despertou apreensão e preocupação. Não sei se foi porque no ultimo imóvel fui despejado sem prazo pra me estabilizar. Na época estava com muitas dividas e acabei atrasando o aluguel. Foi um desespero mas consegui dar um jeito. O que não é o caso da atual situação. Tenho prazo estabelecido e o dono pode esperar sem nenhum problema.
Então gostaria de saber o que vocês fazem pra aliviar a ansiedade que é procurar imóvel que goste, prazos pra encontrar, mudança propriamente dita (arrumar os móveis, contratar caminhão...). Cês tem alguma técnica? 😂
Aqui vai uma frase pra você que está se sentindo triste e sozinho.
"Se você está se achando um merda, lembre-se que você ainda pode ser usado como adubo."
Me siga para mais dicas...
Isso é uma mistura de desabafo com pedido de sugestões para quem já passou por coisas parecidas.
Eu aos 21 abri uma empresa de turismo e por 9 anos me esforcei ao máximo por ela, trabalhava 12 a 14 horas por dia, as vezes 16 horas sem parar. Com esse esforço consegui alguma estabilidade , tirava um salário bom, e fui construindo minha vida.
Porém na pandemia com o caos do turismo, e por causa de um calote milionário da empresa que começa com H, minha empresa faliu, perdi tudo, fiquei com nome sujo e inclusive com alguns processos na justiça de clientes que foram prejudicados.
Depois de uma depressão severa onde cheguei a tentar tirar minha vida, eu tô a meses na terapia e consegui recuperar minha sanidade.
Porém perdi tudo, empresa, casa, meu nome, amigos, minha noiva, até meus cachorros morreram nesse período.
Eu estou tentando desde o final do ano restabelecer minha vidaz tô estudando programação que é algo que eu era bom, fazendo engenharia de software na Uninter, fiz Enem esse ano e tive 125 acertos, tô sonhando entrar talvez numa federal. Quanto a trabalho, tô trabalhando em um callcenter segunda a sexta ganhando pouco mais de 1700 reais.
Dito tudo isso, eu tenho essa sensação constante de derrota, de que só tô sobrevivendo, voltei a morar com minha mae, nao saio de casa , não tenho como conhecer ninguém pois não tenho carro e não tenho como trazer alguém pra casa da minha mãe aos 30 pra ter alguma relação, mesmo como visita é algo constrangedor
Então alguém tem alguma dica pra superar essa sensação? Como vcs recomeçaram se já passaram por situações assim? Como vcs fariam?
Imagine a seguinte situação: você vai ter que passar o resto da vida comendo a comida que mais gosta — ou uma das suas favoritas — porque não existe mais nenhuma outra opção. No começo, parece um sonho realizado: todo dia o prato que você ama, à disposição. Mas, com o tempo, algo começa a mudar. Aquele prazer inicial dá lugar à monotonia, que lentamente se transforma em enjoo. Chega um momento em que a simples ideia de comer aquilo novamente causa repulsa. Pois bem, essa é uma metáfora para a solidão — especificamente para quem sugere que você “aproveite a solidão”. A solidão é boa quando você tem escolhas. Não quando ela é sua única opção.
A solidão, assim como na metáfora, é uma experiência que depende do contexto. Quando ela é uma entre muitas opções, pode ser revigorante e cheia de possibilidades: um momento de autodescoberta, reflexão e paz. Nessa perspectiva, a solidão é como uma pausa necessária, uma escolha saudável para reequilibrar a mente e o coração. Porém, quando não há alternativas, a solidão perde seu encanto e se transforma em um fardo.
A compulsoriedade da solidão nos leva a enxergar sua face mais dura. Ela deixa de ser escolha e passa a ser condição. É nesse ponto que o "aproveite sua solidão" se torna um conselho cruel, vazio de empatia. Dizer para alguém que a solidão pode ser boa sem considerar a falta de opções é desconsiderar o peso do isolamento involuntário.
A solidão obrigatória é um lembrete de como somos seres relacionais por natureza. Necessitamos de interações, de trocas e de conexões genuínas para dar sentido às nossas experiências. Sem essa alternância, sem a liberdade de ir e vir entre o mundo interno e o externo, até aquilo que é inicialmente prazeroso perde o sabor.
Por isso, o conselho de “aproveitar a solidão” precisa ser contextualizado. Solidão é boa quando podemos voltar ao convívio humano, quando podemos escolhê-la como refúgio e não quando ela se impõe como prisão. Assim, essa metáfora não é apenas sobre solidão; é sobre o valor da escolha, da diversidade e da capacidade humana de se nutrir não apenas do que é mais óbvio ou esperado, mas do que é múltiplo e livre.
Recentemente fiquei solteiro novamente, aí voltei aos apps pra tentar achar uma boa conexão com outra humana. Estou usando os dois que deram mais certo da última vez e estou limitando meu esforço somente a eles (Facebook Dating e OkCupid, pra quem estiver curioso), e me vi inserido em um limbo que descrevo da seguinte forma:
Aí para mim, low profile que não me encaixo em nenhum desses perfis, e seletivo como estou agora depois de passar por dois términos, o maior esforço é justamente filtrar e escolher bem em quais perfis deixo laiques, e realmente estar inserido nesse limbo não ajuda muito.
Mais alguém sentiu ou sente dificuldades parecidas usando esses apps?
Quero te contar o que me aconteceu esses dias e como isso tem reverberado na minha vida. Aceito conselhos amigáveis e ideias
O que você precisa saber sobre mim: Sou M32. Não sou do tipo heavy user de bebida alcoólica, mas curto muito cannabis, cogumelo e LSD. Estou em um relacionamento monogâmico e fechado há 10 anos.
Fui em uma festa na sexta e pedi pra minha amiga pra gente chegar relativamente cedo pq gosto de dormir cedo. Chegamos às 22h, um DJ estava tocando brasilidades, mas o salão ainda bem vazio.
Pouco tempo depois, chegou o amigo da minha amiga, o qual vou chamar apenas de o amigo. Eu já tinha visto o amigo em outro momento, achei ele bem atraente e de um tipo de humor que me agrada.
Evidentemente, ele já chegou na festa calibrado. Comentou sobre eu ser a Janis Joplin, por causa do meu óculos redondo. Eu não danço forró, mas ele me chamou pra dançar e eu aceitei. E depois que dançamos ele disse: você não sabe nada mesmo hein? Quer ficar pra dançar a próxima?
Eu ofereci um pouco do meu drink e ele disse que na verdade queria um beijo. Eu disse que não podia. Dançamos juntos algumas músicas. Conversamos sobre coisas nos intervalos e óbvio que eu me senti encantada por ele.
No fim da noite, pegamos uma carona eu, minha amiga e os dois amigos. Eu, por um lapso de desejo fui pra casa do amigo.
Ele elogiava meu sorriso, me beijava com carinho, deixou tocando um disco bem massa na vitrola e acabei ficando lá por cerca de 2h, se carinhando e etc.
Ele caiu no sono e eu fui embora. Escrevi um recado: "Adorei te conhecer. Espero que não se lembre de mim, porque afinal não existe mulher pra você no Brasil". Parafraseando uma frase que ele tinha dito durante a noite e eu repeti, intencionado ser cômica...
Mas a verdade é que eu queria que ele lembrasse. Lembrasse quem sou e me chamasse pra sair mais uma vez. Se conhecer melhor, passar tempo sóbrio, com menos cansaço e mais qualidade. Porém, acredito que ele realmente não saiba quem sou eu, nem lembre meu nome...
Nesses dias pensei em todos os momentos que eu poderia ter ido embora da festa, da casa dele, evitado que isso tivesse acontecido. Mas aconteceu e eu gostei.
Não é a primeira vez que eu fico com alguém fora do relacionamento e isso me faz me questionar o quanto eu faço isso pra apenas reafirmar o meu ego, reafirmar que ainda posso ser desejada. Será?
Já tive muitas conversas sobre assunto relacionamento aberto com meu marido e ele é contra (já teve experiências na vida dele). Mas ele já não atende as minhas expectativas afetivas e sexuais.
Eu queria mandar mensagem pro amigo. Queria vê-lo mais uma vez. Mas ao mesmo tempo, não quero mentir mais pro meu marido, tenho muito carinho e cuidado por ele.
Enfim.
Meu último relacionamento acabou três meses atrás porque me sentia exausto e cansado com o convívio diário com namorada. Por mais legal e maravilhosa que ela seja (29F), eu fiquei embotado pela necessidade de estar sempre presente, interagir e estar aberto pro inesperado e ter a rotina muito alterada.
Alguém mais passou por isso ou se sente incapaz pra morar junto com namorada(o)? Casar não é pra todos?
Me sinto um fracasso porque milhões de pessoas se juntam e são felizes enquanto eu simplesmente colapsei em poucos meses. Pensei muita bobagem nos últimos tempos mas apesar da infelicidade tenho família e amigos pra me manter aqui.
Em mais ou menos uma semana nascerá meu primeiro filho e estou muito feliz. A princípio eu não queria ser pai, mas já sou casado há dez anos e a mulher queria muito, por fim acabamos decidindo.
Mas e aí, para os pais e mães do grupo, alguma dica importante? Especialmente sobre esses primeiros meses de vida
É isso. Falo por experiência própria. Achei uma menina perfeita para namorar, mas eu não estava namorável, e deu no que deu.
Foque em si mesmo e as coisas "eventualmente" acontecerão. Não existe receita de bolo "saia mais, faça mais amigos, entre na aula de patins". Apenas esteja pronto para quando a oportunidade aparecer, e aparecerá, e não deixe o cavalo encilhado passar por você, porque, às vezes, ele só passa uma vez.
Mas também não espere estar pronto para namorar para namorar. Isso é outra mentira — que você tem que ter X e Y coisas.
Busque, claro, ter essas coisas, mas se aparecer antes, mergulhe no amor, se não tiver, continue esperando. As coisas, uma hora, dão certo....
A pessoa certa aparece por diversos meios, e pode, também, nunca aparecer, mas não se preocupe com o destino, é no caminho que está a maior parte da vida. Se você se preocupar só com o destino, uma hora você chega lá, e quando chegar, vê que faltam motivos pra continuar andando.
E, no pior dos casos, ser solteiro pro resto da vida não deve ser tão ruim assim, além de ser pouco provável.
Você está pedindo a FIPE? Se sim, é questão de tempo até a vida encarregar de solucionar seus problemas, e a solução da vida nem sempre é o que buscamos.
Estou conhecendo uma pessoa nova (38M) após sair de um relacionamento longo de 8 anos há uns 3 meses.
Alguns colegas de trabalho me convidaram para ir num bar e eu aceitei, sem nenhuma intenção de conhecer ninguém. Quando cheguei, ela estava lá. Um mulherão. Nada a ver comigo que, mesmo tendo 33, sinto que as pessoas tem a impressão que sou bem jovem, um nerd de uns 20 e poucos anos, um menino. Ocorre que um dos colegas disse que queria me apresentar a ela, que também estava solteira, mas há mais tempo. Disse que ela me achou bonito. Eu fiquei um pouco desconfiado dessa história toda, pois não tenho tanta intimidade com esse colega. A gente conversou um pouco dias antes de sairmos, pois ele soube que eu estava solteiro. Porém, ignorei.
Ficamos bebendo no bar por um tempo e depois fomos para uma boate. Aquele colega que falei também estava solteiro e queria pegar alguém. Tá, cá estamos. Todo mundo bebendo, interagindo. Eu tinha interesse em ficar com ela, porém admito que nunca fui bom em chegar em mulher em festa, ou em qualquer lugar. Sempre fui meio lerdo para perceber quem tinha interesse e o que fazer nessas horas. O colega me perguntava se eu ia chegar nela, mas eu não sabia como chegar ainda e não tinha intimidade para admitir para isso. Porém, veio o sertanejo e aí não tinha mistério. Chamei para dançar e ficamos. Pois bem, depois desse dia, continuamos conversando e se conhecendo, porém não sei ao certo o que sinto.
Para contexto, eu sou um emocionado, como dizem. Sou um romântico. Tenho um ideal de como um relacionamento deveria ser. E eu fantasio muito. Tenho a imaginação muito fértil. Várias mulheres que conheci quando estava solteiro, eu acabava fantasiando coisas, futuro e etc. Isso é um tanto da minha ansiedade, sabe. Eu costumo imaginar situações antes delas ocorrerem. É automático. Só que eu percebo que eu não faço isso com ela. Eu não sei se é porque eu estou mais controlado, sendo menos intenso, menos sede de amor, ou eu não estou interessado de verdade. Sempre foi difícil para mim colocar nomes nos meus sentimentos. Já pensei em ver algum profissional, mas procrastino. Voltando ao assunto. Eu também percebo que as vezes fico refletindo se não vale a pena aproveitar mais esse meu tempo de solteiro antes de investir num relacionamento. Eu digo isso, pois eu não sou de gerenciar mais de uma. Tenho o costume de focar só numa pessoa.
Pois bem. É isso. Não sei se alguém tem algum conselho para dar. Agradeço desde já, pois este local é muito bom para ver como tem pessoas que tem experiências semelhantes e são maduras para responder.