/r/30mais
Assuntos diversos para pessoas com trinta anos ou mais.
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Movimentos rápidos, mente afiada, pensamentos na musa que, há vinte anos, é capaz de me excitar num instante. Pensei no cheiro, imaginei o gosto, cheguei a suspirar, e... nada! O negócio continuava ali, mole, mole como uma gelatina, como pudim de domingo na casa da avó, como uma banana podre que, já não servindo para nada, é jogada fora sem piedade.
"Por que não sobe?"!, questionei, mas o silêncio foi a única resposta. "O que está acontecendo?", cheguei a perguntar a Deus, entre lágrimas, mas ele nada respondeu.
A verdade é que, há algum tempo, já não consigo ter prazer sexual. Não sinto a menor vontade de fazer sexo. Logo eu! Que sempre fui, dentre os homens, o mais disposto, capaz de fazer impossíveis pelo prazer de uma mulher...
Mulherona bonita, há algum tempo, quer sair comigo; sei que ela quer e está esperando que a convide. Timidez? Que nada! Apenas desinteresse... pensei em sair com ela ontem, hoje, não fui, não quero. Não sinto vontade. A única vontade é ficar em casa, debaixo das cobertas, tendo o cão por companhia e as horas vazias por passatempo.
Outra, mais jovem, mais bonita, também me quer, e eu sei; mas não a quero, sem motivo nenhum.
Se leio um conto erótico, não sinto prazer; se recorro à imaginação, não sinto nada; se insisto, e, para provar a mim mesmo que ainda sou homem, me masturbo até arrancar a glande, acabo por gozar, mas um gozo fraco, chocho, mole, de má vontade.
E a situação está me matando... já experimentei ficar trinta dias sem me masturbar, não resolveu; já experimentei ir à boate, brochei nos braços profissionais da fogosa morena de morango; já pensei até (Santo Deus!) em ir à cama com outro homem... mas nada me anima.
Cuido da alimentação, durmo bem, faço o diabo pela saúde. Mas nada devolve minha potência de homem, o ímpeto sexual de outrora. O que está acontecendo? Será que fizeram feitiço?
Choro; sinto que jamais terei de volta a virilidade. Não sei o que fazer. Estou deprimido, infeliz. Me ajudem!
Era nos finais de 2013, setembro ou outubro mais ou menos.
Eu tava navegando quando vi uma chamada: "A melhor entrevista do Jô Soares". Fiquei pensando: "Que besteira, não deve ser a melhor". Aquilo me encucou e em menos de 1 semana eu acabei vendo.
Era a entrevista do professor Clóvis de Barros Filho no Programa do Jô da Rede Globo. Até então desconhecido pela maioria.
Tava disponível completa no YouTube, depois foi pro Vimeo.
Essa entrevista foi um divisor de águas na minha vida. Fiquei maravilhado com o jeito que o professor conversava. Sempre achei que Filosofia era conversa pra Macacos === Coisa que ninguém entendia.
A partir dali conheci a quádrupla brasileira: Leandro Karnal, Mario Sergio Cortella e Luiz Felipe Pondé.
Fiquei viciado nos 4, mais especificamente no Clóvis. Vi tudo que tinha disponível.
Aos poucos, eu já tava querendo parar de beber e percebi que quando eu bebia meus pensamentos não ficavam alinhados e eu não me expressava bem com os meus sentimentos. Além de deixar de curtir a onda de ficar bêbado. E eu tava dando bastante atenção a meus pensamentos na época.
Já tinha feito um post similar, esse é mais um update. https://www.reddit.com/r/30mais/comments/16deb4g/34h_como_eu_estou_a_9_anos_e_7_meses_sem_beber/
Sabe, eu fico pensando se há algo de ruim em mim. Se eu sou uma pessoa desinteressante, sem graça, mediana, etc, pois chega sexta-feira e sábado, e eu estou em casa.
Antigamente, isso não me afetava. Desde criança, eu tive poucos amigos e mesmo esses não eram amigos íntimos, eram um nível acima de conhecidos. Eu me acostumei. Me acostumei a ficar solitário, a passar minha infância e adolescência sem viver todas as experiências que um ser humano deveria ter ao crescer. Me acostumei tanto que criei uma zona de conforto ao meu redor e evitava sair dela. Nem preciso dizer que minhas habilidades sociais são algo a desejar, porém hoje com 33 anos acredito que cheguei no nível de introvertido que sabe socializar. Espero que seja isso, pois às vezes sinto que estou no espectro autista, mas de nada me adianta mais um rótulo.
Quando eu saí do colégio, tinha muitas expectativas. Achava que finalmente iria encontrar meu lugar no mundo, meu grupo, minha gangue. Todavia, não. Continuei me sentindo fora de lugar, um alien. Nem eu nem ninguém sabia explicar por que eu era uma peça que não se encaixava. Apenas era. Aí eu quebrei. Passei anos tomando remédios para ansiedade e depressão, que não ajudavam. Questionei minha vida, minha sanidade, minha personalidade, minha maturidade, meu ser. O que eu poderia fazer? Eu não sabia. Simplesmente nunca consegui me expressar de forma que eu fosse entendido. Não tinha amigos com quem pudesse desabafar, meus pais não conseguiam entender. É uma solidão cruel, essa que não nos permite expressá-la. Eu desisti. Reprimi tudo. Cheguei a conclusão de que nunca seria possível explicar a minha solidão.
Passados alguns anos, comecei a ler. Li 60 livros num ano. Eu já adorava ficar jogando, assistir séries e afins. E do nada decidi criar o hábito de leitura. Criava minhas próprias histórias na minha imaginação em que eu era o protagonista. Era uma fuga da realidade viciante. Não largava essa droga. E eu lia, jogava, e assistia qualquer conteúdo para me dar inspirações para minha própria imaginação. Chegava a fantasiar durante a noite em morrer ou ficar em coma e acordar em um dos mundos que criei. Já fantasiei com suicídio, mas eu sempre fui covarde, medroso ou talvez só me faltou aquele empurrão, que nunca veio. Nietzsche estava certo: a ideia do suicídio é uma consolação em noites ruins. Porém, de vez em quando, eu tinha um surto e achava que era a hora de sair da minha bolha, que daquela vez eu conseguiria. Dessa vez vai dar certo. Ficava procurando algo que me fizesse sentir o valor que sempre quis. Trabalho, amigos, amores. Nessa buscas entrei em uma faculdade - depois de ter iniciado e desistido mais de meia dúzia - e mesmo formei, tive alguns amigos, tive uma namorada, arrumei um trabalho cobiçado por grande parte das pessoas. Consegui preencher o vazio? Achar o reconhecimento e valor que buscava? NÃO.
Não dá para preencher todos os itens na check list né. Os amigos? Perdemos contato depois da faculdade. Era de se esperar, já que a faculdade era a nossa única conexão. A namorada? Eu admirava-a e amava-a no começo, porém percebemos que a nossa única conexão era a solidão de cada um. Eu digo pra vocês. Solitário ficar com solitário não dá certo. "Tu está sozinho, eu também. Vamos ficar sozinhos juntos!" Não façam isso! Por fim, o trabalho. Eu me dediquei tanto. Anos. E quando consegui, me frustrei. Não era o que eu pensava.
Ainda assim, hoje estou saindo mais. Estou melhorando minha autoestima, vivendo uma rotina mais ativa, fazendo esportes com frequência. Aumentei meu círculo social. E hoje, depois de tudo que passei, chega sexta-feira e fim de semana, eu quero sair. Cansei de me isolar. Quero sair pra beber, ouvir um pagode, conversar, rir, criar memórias. Só me falta convite. Eu já "corri" atrás do pessoal do meu círculo social, geralmente dos que pratico esportes junto, mas chega a cansar ser sempre eu o que corre. E daí eu paro de convidar um pouco pra ver se vão me convidar, e eu me frustro vendo que não me convidam. E eu interpreto isso como falta de interesse na minha companhia. E volto a me questionar como antes. Hoje eu tô aqui, fazendo esse desabafo. Acho que vou beber sozinho.
Edit: se algo não ficou claro, é a história da minha vida. É difícil explicar em palavras, algo que se sente.
Boa noite pessoal! Sou Mulher tenho 30 anos e serei bem direta na pergunta rsrs Onde vocês arrumam pretendentes? Hehehe Já faz tempo que quero namorar, ter algo sério mas realmente não sei onde buscar, acho que ele não vai simplesmente bater na minha porta rs Antes que digam já adianto, app de relacionamento pra mim não rola, creio que por não ser portadora de uma grande beleza digamos assim, fora que sou gorda. Mas me digam aí nobres colegas, estou aceitando conselhos pra não ficar mais só nesse mundão véi de meu Deus!
... que aí é que começam os problemas de verdade?
Quando vc não precisa mais pensar em economizar, quando vc não tem mais que pegar transporte público, quando vc não tem nenhum problema físico de saúde, é aí que sua mente vem e te derruba?
É aí que vc começa a refletir o que está fazendo nesse mundo. Se as pessoas que estão ao seu lado estão ali realmente por amor ou conveniência. E nesse instante em que vc inicia esse tipo de pensamento é a primeira pá de terra que vc cava da sua própria cova.
E não pense que vc pode simplesmente devolver a terra pro seu lugar, não. Porque depois que vc chega nesse patamar, vc dá sua vida para não ter que voltar, mesmo que não faça o menor sentido estar lá.
Talvez a felicidade esteja mesmo na simplicidade mundana, no cotidiano aguerrido e na luta diária pelo pão de cada dia.
Não queria ter soado tão deprê, mas relendo agora ficou e sustento.
Obrigado.
Eu lembro de ser uma pessoa muito de boa até uns 27, 28 anos, apesar de hoje em dia olhar pra trás e perceber que existiam pequenos sinais de ansiedade desde sempre, mas nada que de fato atrapalhasse (eu acho). A partir dos 28, a ansiedade começou a "aflorar". Incertezas na vida, perdida no que fazer, planos que deram errado, expectativas não atendidas, decepções, trabalhos estressantes, relacionamentos.
2022 comecei terapia só por curiosidade, mas coisas acontecem, passei por crises, ano passado fui em psiquiatra e tomei remédio por uns meses até que estabilizou, continuei só na terapia.
Agora estou em outra crise que, mesmo com a terapia e com muita força de vontade, não estou conseguindo vencer sozinha e marquei psiquiatra novamente. A vida, trabalho, o mundo do jeito que tá, é tanta coisa que te faz pensar que nada tem sentido ou razao de existir. Isso que nem tenho filho ou outros dependentes pra me causar mais ansiedade ainda...
Comecei a ler o livro Man's Search for Meaning de Viktor E. Frankl pra me trazer alguma perspectiva.
E esse foi mais um post triste dessa sub kkkk
Quantos dias da semana vc cozinha? Quanto tempo gasta por dia? Compra comida uma vez por semana/mes?
Detesto cozinhar e o tempo que leva pra fazer uma comida meia boca kkkk, queria ter uma ideia de como é a rotina de quem sabe
E tambem como aprender a fazer pratos simples mas decentes
Obg
Estava refletindo e percebi que no meu caso é gestão financeira e disciplina para estudar e fazer academia. Pode parecer simples mas é algo muito sério que sinto que me trava um pouquinho, especialmente pq moro muito perto da minha família, nunca casei e nunca tive filhos, o que me passa a impressão de estar acomodada. Foco bastante na carreira, mas parece que os benefícios financeiros disso estão vazando pelo ralo (gasto mto dinheiro).
Edit: minha idade correta é 31
Sou casado, moramos em São Paulo, e vimos que as amizades que tínhamos se distanciaram, geograficamente ou por terem filhos.
Alguém possui alguma dica bacana para fazermos novas amizades? Tentamos no Tinder mas não conhecemos nenhum casal por lá.
Curtimos parques, teatro, barzinho, jogos.
Em barzinhos achamos bem difícil conhecer algum casal, parece estranho chegar em algum.
Eu sempre tiro fotos espontáneas dos meus amigos em que aproveito a luz, sou criativa com ângulos, presto atenção na composição... Sei lá, coisas básicas de uma sociedade que tem cada vez mais dado importância a fotografias.
Daí que não tenho nenhum amigo que tire fotos minhas de qualquer jeito. E quando eu peço para que tirem alguma, são sempre horríveis. Fico com os olhos minúsculos de tão enrugados por um sorriso, minha papada ocupa 60% da foto, fico com cara de peido... É muito raro ter uma foto minha que alguém tire que eu fique minimamente bem.
Poderia ser só o fato de ser feia, claro... Mas eu saio bem em selfies e recentemente comecei a usar um tripé e tiro algumas fotos com um disparo a distância. Essas ficam legais.
Mas ainda me dá uma tristezinha perceber que os amigos com quem convivo não tem um cuidado ou consideração pra tirar fotos legais minhas.
Besteira, eu sei.
TL/DR: Dificuldade no cuidado de pai idoso. Peço relatos de quem lida com os cuidados de pai/mãe doente e idoso, dicas, apoio, o que puderem compartilhar. Agradeço aos que responderem com sensibilidade.
Relato completo: Estou no hospital com meu pai desde quarta. Ele ficará por pelo menos uma semana. Desde abril está tratando um câncer. Segunda vez que precisa internar, por infecções oportunistas.
Percebo que ele está desistindo, se deixando dominar por uma depressão e um assombro da morte. Ele está em começo de tratamento, não é uma condição terminal, longe disso. Ele precisa tratar e está fazendo isso.
Mas sei que ele tem medo. Está ranzinza, não quer comer, não quer realizar cuidados de higiene e briga com todos quando cobramos isso dele. Está dificil, me sinto exausta e impotente. Todos estamos nos esforçando por ele e tenho medo que isso não seja o suficiente. Não quero perder meu pai. Ao menos não enquanto ainda há vida possível.
Obrigada.
Vi um post anterior de um rapaz perguntando onde outros rapazes vão para conhecer pessoas e fiquei pensando sobre.
Muita gente acha que os apps de relacionamento são cardápios e muitas vezes a gente nem consegue manter uma conversa ali. Então fiquei pensando sobre isso... num mundo ideal (onde as pessoas conseguem demonstrar seus interesses e conseguem manter uma conversa, onde há respeito etc mas não tão fantasioso), qual seria a melhor forma de conhecer alguém?
Vocês já conheceram uma pessoa (em geral) de alguma forma e isso te marcou ou foi legal?
Me contem o que pensam sobre.
Trabalho? Hobby? Apps de relacionamento? Bares/balada? Rede social? Indicação de amigos? Flertando com gente aleatória na rua? Conte aí o babado.
Eu, em particular, não tenho tido muito sucesso com apps de relacionamento, e meus hobbies de longa data são todos individuais, então estou ponderando no que invisto pra tentar descolar uns encontros com mais frequência.
Recentemente fiz junto de minha equipe uma apresentação para a empresa, e embora eu tenha sido elogiado por meus colegas (tanto os que também participaram da apresentação quanto alguns que assistiram), eu me senti insatisfeito com minha performance por ter cometido alguns erros durante minha apresentação, e não ter me lembrado de algumas coisas que havia roteirizado em minha mente.
Racionalizando sobre o ocorrido, percebi que não era a primeira vez que isso acontece, e que tenho uma tendência fortíssima a me prender ao lado ideal das coisas, com praticamente tudo o que acontece comigo. Pensamentos, ideias, aspirações, planos, ambições, eu sempre me pego focalizando na minha percepção de "ideal", e se por algum motivo preciso me desviar disso, entro em longos loops de frustração, e meu estado mental naturalmente sai bem prejudicado.
Quando era mais jovem, eu tinha uma mente mais "prática", do tipo "se não dá pra contrariar, junte-se a eles", e sinceramente não sei se isso tem ligação com a forma como meus pensamentos foram moldados ao longo do tempo, mas muitas "utopias" tem ocupado um espaço excessivo na forma como penso. Talvez isso seja uma consequência direta de exigir demais de mim mesmo, ou acreditar demais nas soluções ideias em detrimento das soluções mais simples ou mais funcionais.
Acredito que esse episódio da apresentação foi bom para eu poder enxergar isso melhor em mim, e de algum jeito balancear esses pensamentos. Às vezes almejar o inalcançável pode ser contraproducente, afinal.
Apenas um desabafo, agradeço a quem leu.
Estou em um relacionamento a distância, mas distância mesmo, outro país. Não é do outro lado do mundo mas mesmo assim é complicado, não dá pra ir sempre e por hora não conseguimos mudar isso. Ela está entrando no último ano de faculdade e meu trabalho/vida financeira não me permite mudar pra lá agora... Estamos com viagens planejadas pra nos ver mas gostaria de dicas e conselhos para manter essa relação da melhor forma possível, nos aproximar e mitigar um pouco a saudade. Nunca tive uma relação assim antes e tem sido um desafio lidar com saudade, distância, comunicação, ciúme...
Recentemente meu filho nasceu e estou totalmente perdido quando ao uso das fraldas, não sei muito bem o que as diferenciam além dos tamanhos.
Comprei um pacote Pampers e um Huggies, mas ainda não senti nenhuma diferença em relação ao custo.
Você que também tem filho(a) RN, quais frandas costumam comprar e porquê?
Eu já tive namoradas, mas em 2018 eu desisti de namorar ao pensar que com o passar dos anos eu notei que não sirvo para namorar e que não faz sentido algum eu ter uma namorada. Faz 10 anos que eu não tenho namorada e constantemente não me imagino namorando novamente, por isso quando me imagino em um futuro próximo sempre me imagino solitário e isso me agrada.
Em 2021 eu conheci uma mulher que era do jeito que eu queria por anos, fiquei com ela e foi muito bom, mas nunca quis namorar com ela e 2 meses depois nos afastamos e atualmente ela está casada. Não me arrependo de não ter namorado com ela, ainda nos falamos mas sem intimidades como colegas de internet. Desfrutei da companhia, diversão, afeto e sexo dela sem compromisso por 2 meses exatamente como fiz com outras mulheres, mas ela queria namorar, eu não queria isso mesmo gostando dela. Essa mulher serviu de teste de convicção, pois se eu fosse fraco teria mudado a minha convicção para namorar com ela.
Alguém mais desistiu de namorar e se manteve firme perante chances de namorar?
Nos meus 20 eu foquei bastante em tentar consolidar a carreira e acabei ficando sem carreira definida e sem saúde KKKKK. Queria ler algumas dicas sobre bons hábitos e tentar absorve-los aos poucos. Pretendo começar jiu jitsu em breve pra reduzir meus picos de raiva e ficar mais em forma.
Edit: estou lendo cada um dos comentários com a devida atenção. Não esperava ter tantos! Obrigado a todos pelo apoio
Sem crise nem julgamentos, só curiosidade.
Da minha parte, quando tinha menos de 20 anos achava que ia ter ao menos 1 filho, talvez 2 (aquele sonho de ter um casal), achava a ideia ok. Daí a realidade da vida adulta foi chegando e vi que era melhor deixar pra lá. A criança seria uma carga financeira (principalmente) e mental que eu, que mal consigo lidar comigo mesma, fui percebendo que não conseguiria lidar, não conseguiria criar um ser humano decente e bem da cabeça, então melhor não.
Fora que esse mundo tá indo de mal a pior, se tá difícil para nós imagina para quem veio depois.
Conheci o sub tem pouco tempo e fiquei espantado com a quantidade de post de gente triste querendo o fim. Vamos falar sobre isso.
Há um momento em que o peso das frustrações, das decepções e das expectativas não realizadas se torna insuportável. É como carregar um fardo invisível que vai crescendo a cada dia, sugando a energia e a vontade de continuar. Eu estou exatamente aí. Perdi a fé na vida e, sinceramente, não consigo mais acreditar que as coisas vão melhorar. Seja na minha vida pessoal, profissional ou emocional, nada parece funcionar. Tudo o que eu faço ou tento parece insuficiente, e isso me leva a crer que talvez não haja mais propósito em insistir.
Eu olho para trás e vejo a quantidade de esforço que coloquei nas coisas. Trabalhei, me dediquei, esperei por momentos melhores, confiei que alguma hora as peças se encaixariam. Mas a vida insiste em não retribuir. Eu sempre ouvi que “a tempestade passa”, mas, para mim, é como se estivesse sempre preso no mesmo céu nublado, onde um dia é apenas uma cópia cinzenta do anterior. Não há progresso, não há luz no fim do túnel – apenas a repetição exaustiva de frustrações e solidão.
A pior parte de perder a fé na vida é que você começa a viver no automático. Acordo, faço o que preciso, mas sem nenhuma motivação genuína. Não é que eu tenha desistido ativamente de viver; é mais como se eu estivesse esperando pelo dia final, como se ele fosse a única certeza que me resta. Eu não espero mais mudanças, nem acredito que algo realmente significativo vá acontecer. As promessas de um futuro melhor, de dias mais felizes, perderam totalmente o sentido para mim.
Se antes eu tinha sonhos e esperanças, agora esses sentimentos me parecem distantes, quase irreais. Vejo as pessoas falando sobre buscar felicidade, encontrar amor, alcançar objetivos, mas tudo isso me soa como uma ilusão vendida por uma sociedade que insiste em nos fazer acreditar que, se tentarmos mais um pouco, tudo vai se resolver. Só que a verdade é que nem sempre as coisas melhoram. Nem todo esforço vale a pena. E, às vezes, a vida simplesmente não entrega o que esperamos dela, não importa o quanto você deseje ou lute.
Eu tentei acreditar. Acreditei que o tempo curaria feridas, que as oportunidades certas surgiriam, que as pessoas certas cruzariam meu caminho. Mas a realidade é diferente. As oportunidades parecem sempre escassas ou fora do meu alcance, as pessoas vêm e vão sem deixar marcas duradouras, e o tempo, ao invés de curar, apenas faz as cicatrizes parecerem mais profundas.
Hoje, a vida me parece como um ciclo monótono e sem sentido, onde o único alívio é a ideia de que um dia tudo isso vai acabar. Não há ânimo para fazer novos planos, não há forças para tentar de novo. E o pior é que essa sensação não é nem desesperada; é um tipo de aceitação fria. Como se eu tivesse feito as pazes com o fato de que não há mais nada para esperar. O fim, quando chegar, vai ser só mais um acontecimento natural, e, talvez, a única verdadeira libertação.
A cada dia que passa, me sinto mais distante das pessoas e das coisas ao meu redor. Não porque quero, mas porque não consigo me conectar com o entusiasmo delas. É estranho ver a vida continuar em movimento, enquanto por dentro eu sinto como se já tivesse parado. A vontade de viver não existe mais, apenas a rotina que se arrasta até que o último dia finalmente chegue. Eu não espero por um milagre, por uma reviravolta, por um encontro inesperado que mude tudo. Isso não acontece comigo.
O que dói é saber que, mesmo com tudo isso, ainda existe uma parte de mim que gostaria de acreditar que as coisas poderiam ser diferentes. Que, em algum momento, a vida poderia oferecer algo mais do que esse vazio sem fim. Mas essa parte é pequena, e a realidade é muito mais forte. Então, eu apenas sigo, vivendo sem viver de verdade, sem propósito, sem expectativas, apenas contando os dias, esperando que o fim chegue em silêncio, sem drama e sem alarde. Porque, no final das contas, talvez seja isso que me resta: esperar que, um dia, tudo finalmente acabe.
Depois que a gente chega nos 30 parece que vai caindo a ficha de que nossos pais estão envelhecendo.
Os meus ainda são abaixo dos 60 mas já estão passando por grandes mudanças. Meu pai se aposentou com 56 anos e agora ta dando sinais de depressão pois diz ter um desânimo pra tudo.
Eu tento incentivar a fazerem academia, planejo viagens etc mas sei la, tenho estado muito preocupada com o futuro deles.
Algum filho passando por isso ?
Eu namorei uma mulher (36M) em 2019, mas a pandemia e o fato dela ter mudado de estado à trabalho desgastaram a relação e terminei com ela. Foi minha decisão, meu erro. Avança pra 2024, ela está numa cidade perto da minha, solteira. Eu quero voltar com ela (com intenções de casar) e quero ideias de como fazê-la ter atração por mim novamente. O que vcs podem dizer pra me ajudar?
Sou novo aqui e achei que teriam mais tópicos sobre saúde, mas a maioria é sobre relacionamento rs Enfim, vamos lá, preciso dar uma desabafada.
Desde os 30 anos parece que meu corpo começou a desandar. Primeiro vieram as dores na lombar e no ciático, o pilates me ajuda há alguns anos, mas nunca fiquei 100% novamente.
Depois veio dor na cervical e mandíbula, por conta de bruxismo e apneia no sono. Hoje uso uma placa para dormir, o que minimizou os problemas mas também nunca voltei a ser 100% e passar um dia sem lembrar da dor (está mas para incômodo hoje em dia, mas quase constante).
Esse ano decidi finalmente ir para a musculação, e bem, meus joelhos começaram a doer, degeneração do menisco segundo a médica, não consigo mais subir uma ladeira sem lembrar desses incômodos. E agora tenho que adaptar meus exercícios na academia e limitar algumas outras atividades físicas.
Por fim, comecei a trabalhar 100% do tempo sentado no PC pela primeira vez na vida, e adivinhem só, meus cotovelos e braços doem, e sinto dormência nas pontas dos meus dedos. Já melhorei um pouco a ergonomia aqui, e agora uso uma tala no braço em que os dedos ficam mais dormentes (na hora de dormir), mas novamente, todo dia sinto incômodo em algum momento, até num domingo de lazer.
É bizarro que não consigo mais ficar sentado na cama lendo, pq a lombar dói de ficar sentado numa superfície macia, e pq os braços doem e ficam dormentes de segurar o livro/tablet, e não posso ler de bruços pq tensiona a cervical. É tudo muito frustrante!
Sei lá, fico pensando qual a próxima dor que meu corpo vai sentir ano que vem. Por um lado é nada grave e de certa forma... natural, mas ainda assim, eu lembro de todas essas dores todos os dias em algum momento, e é muito frustrante pensar que levarei elas todas e outras mais daqui para frente, afinal todos os diagnósticos que tive são de tratamentos mais conservadores mas que nunca vão me curar completamente.
É assim com vocês tbm? Como lidam com isso?
Gostaria de tirar algumas dúvidas sobre rotina e relacionamento pós filhos. Se puderem responder me ajudaria bastante a ficar mais tranquila (ou não rs) ao que está por vir.
Mulheres: tiveram medo de serem demitidas ao retornar ?
Se tiver mais alguma coisa que achem legal compartilhar, sintam-se à vontade. (:
Obrigada.
desde a virada do ano venho desejando boas vibrações para mim nesse 2024 e sinto que esse ano foi um dos piores para mim. me sinto desmotivado de tudo, sem vontade para fazer coisas que sempre fiz, troquei de emprego 2x e nem o dinheiro está me motivando mais... engraçado que nunca consegui juntar nada e dessa vez estou a beira dos $5k em pouco tempo. as vezes só durmo o dia inteiro. não tenho pensamentos negativos, muito pelo contrário, sou bem feliz até um certo ponto. estou prestes a me formar na faculdade e apenas fiz ela sem ter aquela empolgação de cursar algo que se gosta. fiz 5 cursos relacionados à área pra não ficar parado no tempo e nem gastando dinheiro a toa. eu trabalho e tive no ano que se passou muitas parceiras casuais e hoje em dia só flerto por não querer nada e por saber que não vou conseguir mais nada também. acho que a minha onda de sorte passou... ja namorei e quero namorar novamente, mas não movo uma palha. não tenho empolgação para atividades que antes eu fechava os olhos e me imaginava fazendo. eu contava o tempo para fazer, onde eu conhecia gente nova e ia para lugares diferentes. sinto algumas dores no corpo. talvez possa ser o sedentarismo, mas as vezes vou e volto de bike para o trabalho. tenho alguns amigos com quem converso todos os dias e geralmente sempre nos encontramos para comer algo, beber, jogar, viajar etc. saio sozinho com frequência e isso não é um problema para mim. vou a shows, estádios de futebol, cinema ou qualquer outra coisa que sinto vontade de fazer e sei que meus amigos não irão comigo. comecei um hobbie novo recentemente e mesmo assim, me sinto desmotivado.
Faz um ano que me mudei de minha cidade natal para morar em Campinas pois consegui uma bolsa 100% na PUC. Quando vim pra cá eu imaginava que muita coisa mudaria em minha vida pois seria uma oportunidade de fazer uma faculdade, trabalhar e começar tudo do zero. Porém está sendo uma experiência muito deprimente. Eu sou um cara de mentalidade bem jovem até. Quando raramente consigo me infiltrar em alguma roda de amigos de um colega meu, acham que tenho 23 a 25, tanto pela aparência quanto pela minha mente aberta. Porém não estou suportando essa pressão da juventude ao meu redor. Não consigo fazer amigos de verdade pois geral só quer curtir como se não houvesse amanhã. Amizade só existe quando a gente se encontra em algum lugar quando estamos bebendo. Não consigo achar uma companheira pra mim, pois universitárias geralmente estão sempre atrás dos novinhos zicas ou dos ricos e não sou nenhum dos dois. Profissionalmente falando também me sinto sozinho, pois sai de um emprego recentemente e parece que todo mundo que trabalhei junto e tinha uma amizade legal resolveu fingir que não existo. Me sinto sozinho e carente e não sei como mudar isso. Minha depressão e insegurança estão voltando com força total e não consigo ver um futuro bacana tão próximo. E quanto mais tempo se passa mais me sinto velho e sinto que meu sonho de ser pai não vai mais rolar. Não sei o que fazer ou pra onde ir pra conhecer gente como eu. Amanhã cedo começo um emprego novo. Tenho que estar lá as 8h30 e no momento estou num posto de conveniência bebendo pra acalmar minha tristeza. Eu só queria poder ter alguém por perto que me entendesse. Seja amorosamente falando ou uma amizade pra todas as horas. É foda ter 34 ao redor de 18s.
(35H) Conheci uma mulher no app do Facebook. A gente conversou por alguns meses até marcarmos de sair. Não a beijei, ficamos apenas conversando. Perguntei se ela curtiu o encontro, ela disse que sim, mas queria apenas minha amizade. Aí ficamos uma semana sem conversar e eu tentando dar match com outras mulheres. Mas as pessoas hj estão muito monossilábicas e ela não era. Senti falta dela e mandei mensagem uma semana depois falando que sentia falta dela. Ela disse que as pessoas estão difíceis mesmo, não querendo abrir mão de nada para ter um relacionamento e voltamos a conversar. Até que a chamei pra sair na semana passada e ela aceitou. Porém, estava chovendo e ao sair de casa, já estando a caminho, ela manda msg e pede pra cancelar o encontro. Fiquei com pé atrás, mas preferi acreditar nela à forçar ela a ir e não estar com a cabeça lá. Aí marcamos para hj, porém, ontem ao chegar em casa, vi a mensagem dela simplesmente falando que não estava num momento emocional legal e cancelou e me bloqueou. Estou um pouco chateado com tudo isso, essa é a verdade, apesar que eu nao deveria nem ligar, porque claramente ela não deu valor, apesar de ter pedido desculpas, mas fez eu perder o meu tempo todos esses meses. Edit: mandei msg pra ela de outro celular perguntado o que tinha acontecido, ela só respondeu dizendo que sou um cara incrível, interessado, gentil etc (mesmo papinho de sempre) e que pedia desculpas se ela me deixou confundir as coisas e que não queria me magoar.
O que acham? Detalhe: sempre a tratei com respeito, nunca com papo de só segundas intenções, nossas conversas fluíam e ela puxava papo também as vezes